Nesta quinta-feira, dia 18, a cidade de Sarutaiá destaca um tema importante e delicado: o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Essa data busca estimular a reflexão sobre o papel da sociedade civil no combate a esse tipo de crime alarmante. Por meio do Centro de Referência da Assistência Social, está sendo promovida uma série de ações de conscientização na cidade. Essas iniciativas envolvem um trabalho em rede, com a participação de outros Departamentos e Coordenadorias municipais. O objetivo é mobilizar a comunidade e unir esforços para enfrentar essa grave violação dos direitos de crianças e adolescentes. Uma das atividades planejadas é uma passeata que terá início no prédio da EMEF- Iracema Marcondes de Alcântara, a partir das 8h30, culminando na Praça Adolfo Ramos da Silva. Durante a passeata, os participantes terão a oportunidade de expressar seu repúdio ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, mostrando seu apoio às vítimas e reforçando a importância de prevenir e combater esses crimes.
No local de encerramento, está previsto um momento de pronunciamentos, nos quais serão abordados temas relevantes sobre a importância de combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. Essas falas têm como objetivo conscientizar a população, promover a educação e informar sobre os sinais de alerta, além de orientar sobre os recursos disponíveis para denúncias e apoio às vítimas. “Essa iniciativa reforça o compromisso da cidade de Sarutaiá, em proteger suas crianças e adolescentes, e garantir um ambiente seguro e saudável para o desenvolvimento delas. O engajamento da sociedade civil, aliado ao trabalho em rede dos órgãos municipais, é fundamental para criar uma consciência coletiva e fortalecer a luta contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes”, menciona a coordenadora do CRAS, Marli Rinaldi.
Dia Nacional
O Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituído em 1988, incentivado por um crime ocorrido no dia 18 de maio de 1973, quando uma menina de oito anos foi sequestrada, drogada, espancada, violentada e morta. “Infelizmente os dados estatísticos sobre a violência sexual infantil ainda assustam no Brasil. A todo momento escândalos de abuso sexual infantil são registrados e nos mostram o quanto a infância é vulnerável e necessita de proteção. A luta continua: mobilizar a sociedade, desmistificar conceitos e tabus e educar sobre o tema estão entre os objetivos mais importantes, que são, de certa forma, perpetradores da violência”, comenta a coordenadora do CRAS, Marli Rinaldi.
Como denunciar?
Além da conscientização, uma das formas mais eficazes de combater abusos e explorações é a denúncia, que pode ser feita por meio do Disque 100, um canal da Secretaria Nacional de Direitos Humanos (SDH) que funciona 24 horas por dia. A ligação é gratuita e a identidade do denunciante é mantida em sigilo. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos responsáveis.
